Acesso ao principal conteúdo
Egipto

Queda do avião russo no Sinai sem sobreviventes

Um avião russo caiu esta madrugada, 31 de outubro, na península do Sinai, com 224 pessoas, a bordo, e não há sobreviventes do acidente, sabendo que o Airbus saía de Sharm-el-Sheik, Egipto, para S. Petersburgo.

Imagem do Airbus da companhia russa Metrojet/Kogalymavia aqui intactada em setembro na Turquia, antes do acidente do Sinai de 31 de outubro
Imagem do Airbus da companhia russa Metrojet/Kogalymavia aqui intactada em setembro na Turquia, antes do acidente do Sinai de 31 de outubro REUTERS/Kim Philipp Piskol
Publicidade

Não há um único sobrevivente do avião russo que caiu este sábado (31 de outubro) na península do Sinai, pouco depois de ter levantado voo da estância balnear de Sharm-el-Sheik e tinha como destino S. Petersburgo, Rússia.

O avião civil levava a bordo 224 pessoas, entre passageiros e 7 membros da tripulação e o drama foi confirmado pelo gabinete do primeiro-ministro do Egipto, Chérif Ismaël, segundo o correspondente da RFI, Alexandre Buccianti, na capital egípcia, Cairo.

As autoridades egípcias, já declararam, que não há sobreviventes e que das 224 pessoas, havia 214 russos e 13 ucranianos. Entre os 217 passageiros, 138 eram mulheres, 62 homens e 17 crianças, acrescentando que o avião tinha caído devido a um problema técnico.

Mas, logo a seguir, numa mensagem no twitter, um grupo ramo dos terroristas do Estado islâmico, no Egipto, "reivindicou a queda, acrescentando no seu site na Net, Aamak, que tinha abatido o avião, que transportava 200 cruzados russos."

A Rússia já veio dizer estar céptica quanto à reivindicação da queda do avião pelo grupo terrorista Estado islâmico.

Tudo se deu esta madrugada, pouco depois das 3 horas deste dia 31 de outubro, com a equipa de controladores aréreos a perder contacto com o avião charter 7K 9268, meia hora depois de ter deixado a pista de Sharm-el-Sheik.

Uma informação confirmada por Sergueï Isvolski, porta-voz da aviação civil russa, com a agência russa Interfax, a sublinhar que o avião, um Airbus A 321, pertencia à companhia Kolavia/Metrojet, do oeste da Sibéria.

Por essa ocasião, quando a torre de controle perdeu o contacto com o avião, certamente, a tragédia já se tinha dado, com o A321, a despenhar-se na península do Sinai, naquilo que já é tido como mais uma tragédia aérea, pois, confirma-se a morte das 224 pessoas que viajavam no aparelho.

Aliás, os serviços de segurança egípcios já localizaram pedaços do avião destruído, tendo as autoridades declarado estado de emergência no departamento médico do norte do Sinai.

Os serviços de Protecção civil, seguiram imediatamente  após a descoberta do avião destruído, para o local, com 45 ambulâncias, mas devido a más condições de meteorologia, o acesso à zona foi no início difícil. As duas caixas negras do avião já foram encontradas.

Não é a primeira vez, que a estação balneária de Sharm-el-Sheik está a viver mais um drama aéreo, pois, no passado, em 2004, um avião da companhia Flash Airlines tinha caído ao mar, pouco depois da sua descolagem.

Morreram, então, 148 pessoas, designadamente 134 franceses. De notar, que a companhia aérea, Air France, assim como a sua homóloga alemã, Lufthansa, decidiram evitar voar para aquela zona do Sinai.

Sabe-se ainda que 2 franceses fazem parte de uma equipa de 6 conselheiros da Airbus, que partirão, amanhã, 1 de novembro, para o Egipto, para participarem nos inquéritos.

Do seu lado a Rússia, já montou um centro de ajuda no aeroporto de Pulkovo de S. Petersburgo, a familiares dos passageiros, cujo destino era precisamente S.Peterburgo, depois dumas férias na estação balneária egípcia de Sharm-el-Sheik.

01:44

João Matos sobre a queda ou ataque do avião russo no Sinai

 Enfim, ainda sobre a Rússia, fiquemos com o relato, sobre este incidente do avião russo, com a versão do nosso correspondente, em Moscovo, Rinat Valiulin.

01:10

Rinat Valiulin, correspondente em Moscovo

 

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.