Neste dia 1 de Maio, a oposição venezuelana celebra um mês de manifestações contra o executivo do Presidente Nicolás Maduro. Os adversários políticos de Maduro, acusam-no de implementar um golpe de Estado permanente por não respeitar as prerrogativas do parlamento , bem como de reprimir as manifestações populares que exigem eleições antecipadas. Em declarações à RFI, o conselheiro para as comunidades portuguesas da Venezuela, Fernando Campos, considera que a estratégia do poder de Caracas visa ganhar tempo.
Um mês após início da contestação ao governo do Presidente Nicolás Maduro, vinte e oito pessoas morreram nos confrontos com as forças da ordem. A oposição liderada nomeadamente por Henrique Capriles, candidato infeliz às útimas eleições presidenciais denunciou a repressão do executivo, que ela acusa de realizar um golpe de Estado permanente.O Chefe de Estado da Venenzuela imputa a oposição a responsabilidade de actos terroristas para facilitar um golpde Estado , assim como um intervenção estrangeira sob a égide dos Estados Unidos. No dia 28 Abril,a Venezuela decidiu abandonar a OEA(Organização dos Estados Americanos) para protestar contra o que ,o governo de Caracas qualificou de ingerência nos assuntos internos venezuelanos.
A escalada da tensão caracteriza o país da América do Sul, que possui no seu solo as maiores reservas em petróleo do mundo, que para além da crise política, sofre de uma forte penúria de géneros alimentícios e de medicamentos. Segundo Fernando Campos, conselheiro para as comunidades portuguesas da Venezuela, o único desfecho possível para a crise política que afecta o país sul-americano,é a implementação pelo executivo do calendário eleitoral. Neste capítulo, o governo confrontado com uma forte impopularidade, dá a impressão de querer ganhar tempo.
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