Comunidade internacional com olhos postos na Guiné-Bissau
A comunidade internacional continua de olhos voltados para Bissau, na expectativa de um desfecho para a crise política guineense. O chefe de Estado deverá dirigir-se à nação depois do agudizar das relações tensas entre, de um lado, o magistrado supremo e, do outro, o primeiro-ministro e o presidente do parlamento. Ainda não é adquirido que o governo actual se possa manter em funções.
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O Gabinete integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau acolhera no início da semana uma reunião de representantes da comunidade internacional.
Os parceiros internacionais tinham manifestado grande apreensão com a instabilidade e reiterado a sua disponibilidade para apoiar o país. Eles lembravam, porém, que só um clima de estabilidade permitiria fazer avançar a Guiné-Bissau.
Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, falou mesmo por telefone com o presidente guineense sobre esta crise.
O diálogo entre José Mário Vaz, chefe de Estado, e Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro, não parece de todo óbvio após esta crispação com em pano de fundo a alegada ameaça de o presidente fazer cair o governo, orindo porém da sua família política, o PAIGC.
O antigo presidente são-tomense Miguel Trovoada, representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas em Bissau, admite uma situação difícil, sempre sem fim à vista.
Miguel Trovoada, representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau
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