Bureau Político do PAIGC não quer Baciro Djá
O Bureau Político do PAIGC, terminou por volta das 3 horas locais de madrugada, a sua reunião, adoptou uma resolução contra a nomeação de Baciro Djá, como primeiro-ministro e pede ao Presidente para respeitar, a decisão da maioria que ganhou as eleições legislativas.
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Já era esperada a decisão do Bureau Político do PAIGC, reunido, em Bissau, desde a tarde desta sexta-feira, 21 de agosto, até esta madrugada, de sábado, 22 de agosto, sobre o caso "Baciro Djá".
Com o controlo do Bureau Político, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro, demitido, a 12 do corrente mês, pelo Presidente da República, José Mário Vaz, tinha a certeza, de que o nome de Baciro Djá, escolhido para ocupar o seu lugar de chefia do governo, seria vetado.
Assim, o Bureau Político do PAIGC, partido maioritário, condenou a decisão do Presidente da República, de nomear, no dia 20 de agosto, Baciro Djá, como primeiro-ministro, à revelia, do Partido, que já tinha feito a sua escolha, na pessoa de Domingos Simões Pereira, para, enquanto líder do Partido, voltar a ser nomeado, para o cargo, depois de ter sido demitido.
"O Bureau Político, aprovou um conjunto de resoluções, que no essencial, vai no sentido, da condenação da nomeação, feita pelo senhor Presidente da República, do primeiro-ministro, [Baciro Djá] que não observou, todos os ditames legais e constitucionais", declarou o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, à imprensa, à saída dessa longa maratona, que foi a reunião desse órgão do Partido.
O mesmo Domingos Simões Pereira, acrescentou ainda:
"O direito à formação do governo, resulta, dumas eleições legislativas, portanto, isso é uma competência exclusiva do PAIGC, e portanto, espero que o senhor Presidente da República, possa rever essa situação outorgando ao PAIGC, a comeptência de poder fazer uso, duma prerrogativa, que lhe é atribuída, por força, dumas eleições legislativas."
Oiça as declarações de Domingos Simões Pereira, recolhidas, pelo nosso correspondente, em Bissau, Mussá Baldé.
Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC
De notar, enfim, que foi suspensa a missão da CEDEAO, que deveria ter estado na Guiné Bissau, no dia em que o Presidente, José Mário Vaz, nomeou, Baciro Djá, primeiro-ministro.
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