A Guiné-Bissau vive uma grave crise político-institucional, na sequência da demissão a 12 de Agosto por decreto presidencial, do governo de Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, o partido maioritário no país, à qual se sucedeu a nomeação também por decreto presidencial do primeiro-ministro Baciro Djá, segundo vice-presidente do PAIGC, o que vai contra os estatutos do partido ao qual pertencem todos os principais protagonistas desta crise.O clima é de incerteza e insegurança total, há 21 dias que a Guiné está completamente paralisada, os preços dos produtos de primeira necessidade estão a disparar, alguns produtos já escasseiam no mercado, há um clima de desconfiança por parte dos investidores e esta situação só tem um responsável, o sr. Presidente da República, José Mário Vaz, que conduz o país para uma situação de incerteza e bloqueio interno", quem o afirma é o Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
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Diomaye Faye representa “sede de mudança radical do povo senegalês”
É a primeira vez que um candidato da oposição vence as eleições presidenciais logo à primeira volta no Senegal. Esta segunda-feira, uma dezena de dias depois de ter sido libertado da prisão, Bassirou Diomaye Faye foi reconhecido como o vencedor, tanto pelo Presidente cessante, Macky Sall, quanto pelo principal adversário, Ahmadou Ba. É “uma surpresa” e “um sismo político” que mostra “uma sede de mudança radical do povo senegalês”, explica o analista político Oumar Dialló.26/03/202410:43 -
Atentado de Moscovo: " Daesh quer mostrar que reforçou capacidade de ataque"
O ataque de sexta-feira, 22 de Março, a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, que provocou pelo menos 137 mortos e mais de 180 feridos, foi reivindicado por um grupo filiado no Daesh e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos. João Henriques, vice-presidente do Observatório do Mundo islâmico, considera que com este atentado o Daesh mostra à comunidade internacional que reforçou a capacidade de ataque.25/03/202407:27 -
Francisco Fanhais e os tempos da gravação de “Grândola Vila Morena”
Francisco Fanhais assumiu a música como uma forma de resistência à ditadura portuguesa e diz que “apanhou o comboio dos cantores que lutavam contra o regime”. Em 1971, esteve com José Afonso, José Mário Branco e Carlos Correia no Château d’Hérouville a gravar a música que ainda hoje é o emblema da "Revolução dos Cravos": “Grândola Vila Morena”. Francisco Fanhais recorda-nos esse tempo.12/03/202426:53 -
José Vieira volta aos “bidonvilles” portugueses contra amnésia colectiva
O cineasta José Vieira lança o seu primeiro livro, “Souvenirs d’un Futur Radieux”, no qual fala dos bairros de lata portugueses dos anos 60 e mostra que “a mesma história” se repete hoje com migrantes de outras nacionalidades. José Vieira quer acabar com o silêncio em torno da história dos portugueses em França, sublinhando que essa emigração foi um acto de resistência política e uma fuga em massa à opressão e à ditadura.22/03/202426:06 -
Angola: “As reivindicações são para a sobrevivência dos trabalhadores”
A Força Sindical União Nacional dos Trabalhadores de Angola, Confederação Sindical e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola convocaram a greve-geral de três dias, exigindo o aumento do salário da função pública e do salário mínimo nacional e a redução do imposto sobre o rendimento do trabalho para 15%.21/03/202408:10