Sindeprof suspende greve na Guiné-Bissau
O Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof) suspendeu, ontem, a greve pela falta de interlocutor, uma vez que o governo foi demitido.
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O Sindeprof suspendeu esyta segunda-feira (24/05) o movimento de greve iniciado a 7 de Março, devido à falta de interlocutor, na sequência da demissão do governo, mas também a pedido da comunidade internacional.
"O primeiro aspecto prende-se com o encontro que tivemos com a comunidade internacional, na quinta-feira passada. O outro aspecto foi devido à falta de interlocutor". Foi com base nestes pontos que o sindicato decidiu suspender a paralisação da greve aguardando a tomada de posse do novo governo como referiu o presidente deste sindicato, Laureano Pereira da Costa.
Promessa da comunidade internacional
"A promessa por parte da comunidade internacional prende-se com a formação de um novo governo. Sabemos que o Orçamento de Estado da Guiné-Bissau é suportado pela comunidade internacional" que representa "cerca de 60 % do Orçamento do Estado da Guiné" destacou o presidente do Sindeprof.
Assim que for formado um novo governo, a comunidade internacional terá de fazer diligências junto ao governo, já que o sindicato faz pedidos ao governo que, por sua vez, " vai pedir ajuda à comunidade internacional".
Professores regressam às salas de aula
"Assim que houver um novo governo, vamos entrar em contacto com o governo para mostrar a (nossa) real situação. Caso (o governo) não cumpra temos de voltar à carga" com objectivo de validar a aplicação do estatuto de carreira docente destacou o presidente deste sindicato, Laureano Pereira da Costa.
Presidente Sindeprof, Laureano Pereira da Costa
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