Baciro Djá é o novo Primeiro-ministro da Guiné Bissau

Depois de alguma agitação na quinta-feira à noite, logo após a publicação do decreto presidencial que nomeou Baciro Djá Primeiro-ministro, a situação voltou esta sexta-feira à normalidade -pelo menos nas imediações do Palácio da Presidência, onde a circulação tinha sido cortada por soldados e elementosda polícia. O novo primeiro-ministro já foi empossado.

Baciro Djá, primeiro-ministro guineense Facebook de Baciro Djá

Não é permitida a entrada da população na zona da Praca dos Heróis Nacionais, onde na quinta-feira ocorreram tumultos entre alguns apoiantes do partido PAIGC com as forcas de ordem, tumultos de que
resultaram oito feridos.
 

Tirando estes incidentes e os constrangimentos para aceder ao coração da cidade de Bissau, a vida seguiu o seu curso normal, com as escolas, o comércio e os mercados em funcionamento, ainda que se possa denotar alguma fraca presença dos funcionários públicos nos seus postos de serviço.
 

Uma outra nota de actualidade é o facto de os elementos do Governo demitido (o Governo que era chefiado por Carlos Correia), se terem barricado no Palácio do Executivo, em Brá, onde receberam hoje os representantes da comunidade internacional, para os informar daquilo que dizem ser um golpe de Estado.

Curiosamente, os mesmos elementos da comunidade internacional assistiram  - minutos depois - à tomada de posse de Baciro Djá como novo Primeiro-ministro guineense.
 

Baciro Djá, que volta a ser nomeado chefe do Governo, deverá apresentar a sua equipa ao Presidente José Mário Vaz nas próximas horas.

José Mário Vaz ao empossar Baciro Djá alegou tratar-se de um "momento inesquecível", sinónimo da confiança de que volta a depositar no novo chefe do executivo.

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José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné - Bissau

Este, por sua vez, enumerou as prioridades do novo governo assentes na boa governação, cooperação e integração regional, ou ainda promoção do crescimento económico.

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Baciro Djá, Primeiro - ministro da República da Guiné - Bissau

 Com a colaboração de Mussá Baldé, correspondente em Bissau