PAIGC só volta ao Parlamento depois de libertação de deputado
Na Guiné-Bissau, o PAIGC ameaça não retomar os trabalhos parlamentares se o seu deputado, Gabriel Sow, não for libertado. O anúncio foi feito pelo secretário nacional do partido, Aly Hijazy.
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O secretário nacional do PAIGC, Aly Hijazy, avisou o presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, que o partido deu orientações aos seus deputados para não participarem nos trabalhos parlamentares até à libertação do deputado Gabriel Sow, detido há mais de duas semanas.
De acordo com a agência Lusa, o PAIGC considera “um abuso” a detenção de um deputado sem que lhe tenha sido levantada a imunidade parlamentar.
Gabriel Sow foi detido no âmbito de um processo de uma sociedade comercial que foi à falência e da qual era sócio-gerente.
O PAIGC apresentou, ainda, como condição para voltar aos trabalhos parlamentares, a exoneração do Procurador-Geral da República, António Sedja Man, acusado pelo Presidente guineense de “dualidade de critérios”.
Além das ameaças ao boicote aos trabalhos parlamentares, o PAIGC avisa que não vai discutir o programa do Governo entregue por Baciro Djá ao Parlamento porque se trata de “um plágio” feito ao seu programa de acção.
O partido pediu ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para demitir o governo de Baciro Djá que, em 60 dias, não conseguiu apresentar no Parlamento o seu plano de acção.
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