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Professores em greve na Guiné-Bissau

Na Guiné-Bissau, os professores entraram, esta segunda-feira, em greve. Laureano Pereira da Costa, presidente do SINDEPROF, explicou à RFI que o objectivo é forçar o Governo a implementar o estatuto da carreira docente.

Rua de Bissau, 19 de Março de 2012.
Rua de Bissau, 19 de Março de 2012. ISSOUF SANOGO/AFP
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A greve dos professores deverá durar dez dias, de acordo com Laureano Pereira da Costa, presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF). O objectivo é forçar o Governo a implementar o estatuto da carreira docente.

Os pontos mais fundamentais prendem-se com o estatuto da carreira docente porque uma pessoa que trabalha mais de 15, 20 anos, não tem progressão de carreira, com um salário inferior a 100 euros. Isso é gravíssimo. Neste momento, temos professores que estão a ganhar 31.000 francos CFA, mais ou menos 50 euros, com o nível de vida muitíssimo elevado”, denunciou Laureano Pereira da Costa.

O sindicalista sublinhou que “o governo terá que honrar os seus compromissos” e que “o governo é o principal responsável por esta situação”, referindo-se à perturbação das aulas uma semana depois do início do ano lectivo. A greve deverá durar até 7 de Outubro mas “assim que haja um acordo entre as partes, cessa a paralisação”.
 

Oiça aqui a declaração de Laureano Pereira da Costa.

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Laureano Pereira da Costa, presidente do SINDEPROF

 

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