14 países da África subsahariana e as Comores integram a zona franco, estabelecida em 1939 para criar paridade entre o franco CFA e o então franco francês, hoje substituído pelo euro, cujos ministros das finanças se reuniram na semana passada em Paris.CFA era então a abreviação do termo Colónias Francesas de África, região hoje denominada Comunidade Financeira Africana.A Guiné Equatorial e a Guiné-Bissau são os únicos países não colonizados pela França a integrarem esta zona monetária, por vezes conotada de neo-colonialismo dada a sua dependência do Banco de França, ou considerada obsoleta, como afirmou aqui em Paris o economista guineense Carlos Lopes, o demissionário secretário geral adjunto da ONU, até agora responsável pela comissão económica para África.Ambas estas classificações são rejeitadas pelo ministro guineense Henrique Horta dos Santos, que faz uma retrospectiva do encontro de Paris, que segundo ele foi muito positivo.
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