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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau continua à procura do novo primeiro ministro

As organizações da sociedade civil guineense exigem da classe política maior seriedade no cumprimento dos compromissos assumidos em Conacri, visando acabar com a crise política no país.

Retrato de Amílcar Cabral
Retrato de Amílcar Cabral RFI/ Liliana Henriques
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Como parte integrante do acordo, as ONGs dizem-se agora perplexas perante a "troca de mimos" entre os principais partidos do país, PAIGC e PRS, no que tange à interpretação que cada um faz  quanto ao espírito do acordo assinado por todas as partes envolvidas na crise em Conacri no passado dia 14 de Outubro.

01:33

Mussa Baldé, correspondente em Bissau

Jorge Gomes, presidente do Movimento da Sociedade Civil, uma plataforma que reagrupa mais de 100 organizações guineenses, afirma que em nenhum momento foi pronunciado o nome da figura do próximo primeiro-ministro, prerrogativa que foi remetida ao Presidente José Mário Vaz.

"As ONGs e confissões religiosas que testemunharam a assinatura do acordo em Conacri, exigem aos subscritores do mesmo...o seu cumprimento integral e à letra...pois foi-lhes dada a possibilidade de apresentarem dúvidas ou questões...na altura ninguém se opôs" afirmou Jorge Gomes.

Caberá ao chefe do Estado guineense indicar o nome do primeiro-ministro, pelo que, dizem as organizações da sociedade civil, todo alarido que se sente no país nos últimos dias à volta desta questão, é falso.

De salientar que o Presidente José Mário Vaz deixou esta quarta-feira Bissau, rumo a Cabo Verde, onde vai participar amanhã (20/10) na cerimónia de tomada de posse do Presidente reeleito Jorge Carlos Fonseca.

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