Guiné-Bissau continua à procura do novo primeiro ministro
As organizações da sociedade civil guineense exigem da classe política maior seriedade no cumprimento dos compromissos assumidos em Conacri, visando acabar com a crise política no país.
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Como parte integrante do acordo, as ONGs dizem-se agora perplexas perante a "troca de mimos" entre os principais partidos do país, PAIGC e PRS, no que tange à interpretação que cada um faz quanto ao espírito do acordo assinado por todas as partes envolvidas na crise em Conacri no passado dia 14 de Outubro.
Mussa Baldé, correspondente em Bissau
Jorge Gomes, presidente do Movimento da Sociedade Civil, uma plataforma que reagrupa mais de 100 organizações guineenses, afirma que em nenhum momento foi pronunciado o nome da figura do próximo primeiro-ministro, prerrogativa que foi remetida ao Presidente José Mário Vaz.
"As ONGs e confissões religiosas que testemunharam a assinatura do acordo em Conacri, exigem aos subscritores do mesmo...o seu cumprimento integral e à letra...pois foi-lhes dada a possibilidade de apresentarem dúvidas ou questões...na altura ninguém se opôs" afirmou Jorge Gomes.
Caberá ao chefe do Estado guineense indicar o nome do primeiro-ministro, pelo que, dizem as organizações da sociedade civil, todo alarido que se sente no país nos últimos dias à volta desta questão, é falso.
De salientar que o Presidente José Mário Vaz deixou esta quarta-feira Bissau, rumo a Cabo Verde, onde vai participar amanhã (20/10) na cerimónia de tomada de posse do Presidente reeleito Jorge Carlos Fonseca.
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