Retrocesso dos Direitos Humanos na Guiné Bissau
Através de um relatório de 124 páginas, a Liga dos Direitos Humanos catalogou o estado da promoção e defesa dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau entre 2013 a 2015, para concluir que houve um retrocesso acentuado em todos os domínios: Acesso aos bens essenciais por parte da população, educação, saúde e justiça, direitos civis e políticos.
Publicado a: Modificado a:
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, apresentou hoje o relatório sintetizado, num livro de 124 páginas, referente a casos ocorridos entre 2013 e 2015, de nítida violação dos direitos fundamentais dos cidadãos guineenses.
Educação, saúde, justiça, direitos civis e políticos, tudo regrediu, enquanto a impunidade aumentava, deixando o cidadão com a clara sensação de que a chamada justiça privada acentua-se no país.
Nesse particular a Liga dos Direitos Humanos aponta o dedo acusador às forças de defesa e segurança que, em certos casos, sobrepuseram-se aos tribunais.
Augusto Mário da Silva, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, diz que - em grande medida - a crise política que assola a Guiné-Bissau desde 2014 também contribui para o degradar da situação.
O Presidente da Liga dos Direitos Humanos exortou a classe política no geral, e o Presidente guineense em particular para que façam tudo no sentido de alcançarem um entendimento, de forma a desbloquear as instituições da República.
Oiça aqui a reportagem de Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro