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GUINÉ-BISSAU

Guiné-Bissau acolhe a sua selecção do CAN

Os Djurtus voltavam à Guiné-Bissau no final desta quarta-feira após terem sido eliminados do Campeonato africano das nações de futebol a decorrer no Gabão. Na sua estreia na competição os guineenses obtiveram um empate e duas derrotas.

Juary Soares marcou o golo da Guiné-Bissau na estreia com o Gabão.
Juary Soares marcou o golo da Guiné-Bissau na estreia com o Gabão. RFI/Pierre René-Worms
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Em resposta a apelos que têm sido lançados pelos responsáveis políticos, o povo saiu às ruas de Bissau para saudar a selecção que retorna esta quarta-feira ao país depois da presença na Taça de Africa das Nações, o CAN do Gabão.
Ainda que desportivamente a Guiné-Bissau tenha sido eliminada logo na primeira fase da competição, os guineenses, políticos e cidadão anonimo, consideram de positiva a primeira participação dos Djurtus no mais alto torneio de futebol do continente.
Um avião foi fretado pelo Governo para trazer a selecção do Gabão até Bissau. Bissau onde não se fala de mais nada que não seja a selecção.
Muita gente saíu às ruas. A estrada que liga o centro da cidade ao aeroporto Osvaldo Vieira, numa distância de oito quilómetros, estava literalmente tomada por fervorosos adeptos dos djurtus. Bandeiras, camisolas, cachecóis, tudo serve para dar largas à alegria.
O aeroporto mais se assemelha a um estádio de futebol, tal é a quantidade de adeptos da seleção que aí se deslocaram para saudar os heróis que estiveram no Gabão. Há muita musica e muita alegria no ar.
Logo a seguir a chegada da caravana da seleção, haverá um banquete no Palacio da Presidência. O Presidente José Mario Vaz faz questão de receber para pessoalmente agradecer o desempenho dos rapazes de Baciro Candé na Taça de Africa das Nações.

A equipa de Baciro Condé terminou em último lugar do grupo A, mas a sua estreia com um empate a uma bola com o país anfitrião, também agora já eliminado da fase seguinte, marcou os espíritos.

Os guineenses que também chegaram a estar a vencer o segundo jogo por uma bola a zero com os Camarões até estes darem a volta ao resultado por duas bolas a uma.

Os Djurtus perderam por dois a zero terceiro e último desafio com o Burkina Faso, treinado pelo português Paulo Duarte.

Um desempenho que para uma estreia absoluta nestas lides foi tido como surpreendente com múltiplos desafios financeiros e logísticos pelo caminho que impediram a realização de jogos de preparação no formato habitual.

Uma competição que fez vibrar todos os guineenses e que levou, mesmo, à jornada inaugural o chefe de Estado José Mário Vaz a Libreville.

Com Mussá Baldé, correspondente em Bissau.

 

 

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