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GUINÉ-BISSAU

Guiné: Parlamento repudia palavras de JOMAV

Depois de, ontem, José Mário Vaz ter declarado que a Guiné-Bissau estava bloqueada porque o Parlamento se recusava a aceitar o programa de Governo, Cipriano Cassamá, presidente do órgão legislativo, qualificou hoje o discurso do Chefe de Estado como sendo "infeliz". 

Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, qualificou o discurso de José Mário Vaz como sendo "infeliz"
Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, qualificou o discurso de José Mário Vaz como sendo "infeliz" RFI
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"Discurso infeliz, incendiário, inapropriado e inoportuno". Eis a reacção do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, perante o pronunciamento do líder do país, José Mario Vaz, ontem, no encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses.

Em comunicado, Cipriano Cassamá repudia as palavras de José Mário Vaz quando este afirma que se a Guiné-Bissau está hoje bloqueada, a culpa é da direcção do Parlamento que se recusa a discutir o programa do Governo e, desta forma, adia o desenvolvimento do país.

Para o líder do Parlamento, o Presidente da República, mais uma vez, está a fugir às suas atribuições constitucionais, qual Pôncio Pilatos, atirando para os outros a responsabilidade pela crise por si criada. Cipriano Cassamá lembrou que, se o Governo não é reconhecido pelo Parlamento, é porque decorre de um processo ilegal antes da sua formação.

Em baixo, confira a crónica do nosso correspondente na Guiné-Bissau, Mussá Baldé. 

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Crónica do nosso correspondente na Guiné-Bissau, Mussá Baldé.

 

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