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Actual governo da Guiné-Bissau “é um nado-morto”

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O Conselho de Segurança da ONU manifestou-se preocupado com o impasse político na Guiné-Bissau e instou as partes a implementarem o acordo de Conacri para resolver a crise política. O sociólogo guineense Miguel de Barros considera que o actual governo é “um nado-morto” porque "o elemento escolhido para dirigir" o executivo não foi o apontado pelo acordo de Conacri.

Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.
Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau. ISSOUF SANOGO / AFP
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A Guiné-Bissau voltou a receber um cartão amarelo face à não implementação do acordo de Conacri, assinado em Outubro e que previa a nomeação de um governo de consenso. Desta vez, foram os membros do conselho de Segurança da ONU que manifestaram preocupação com o impasse político na Guiné-Bissau e instaram as partes a implementarem o acordo de Conacri para resolver a crise política.

O sociólogo guineense Miguel de Barros considera que o actual governo é “um nado-morto” porque "o elemento escolhido para dirigir" o executivo não foi o apontado pelo acordo de Conacri.

A partir do momento em que o próprio mediador de Conacri, o presidente da Guiné-Conacri, demonstrou que não tinha sido o elemento escolhido para dirigir o governo e, ao mesmo tempo que o próprio governo não dá eco àquilo que é a distribuição parlamentar dos partidos dentro da assembleia, automaticamente - independentemente da base, da legalidade, da legitimidade que o governo tinha - o governo deixou de ter toda a credibilidade aos olhos da comunidade internacional e aos olhos da comunidade nacional.

Por isso, é um governo que é um nado-morto e que serviu para simplesmente projectar o país para uma condição ainda de maior pobreza, de maior dificuldade institucional e que tem de contribuir também, de algum modo, para uma maior precariedade daquilo que é o diálogo político neste momento”, afirmou Miguel de Barros.

Para ouvir a entrevista completa, clique em cima da imagem principal.

 

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