Guiné-Bissau: PAIGC quer cumprimento do Acordo de Conacri
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou que há a possibilidade de convocar uma manifestação caso os assinantes do Acordo de Conacri não cheguem a consenso sobre a sua aplicação.
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Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, quer que o Acordo de Conacri seja cumprido, no caso contrário, poderá haver uma manifestação como forma de protesto.
Ouça as declarações de Domingos Simões Pereira. Som recolhido pela Agência Lusa.
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC
Recorde-se que o Acordo de Conacri, apoiado pela CEDEAO, prevê a formação de um governo integrado por todos os partidos representados no parlamento, bem como a nomeação de Augusto Olivais como primeiro-ministro.
Sete partidos, quatro dos quais com assento parlamentar, não reconhecem o actual Governo e exigem a sua demissão.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs, no dia 23 de Abril, um prazo de 30 dias ao Governo para adoptar o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de Augusto Olivais como primeiro-ministro consensual, substituindo assim Umaro Sissoco Embaló, que assumiu o cargo em Novembro de 2016.
Caso o Governo não cumpra com o prazo estabelecido, a comunidade internacional ameaça com sanções, entre as quais a retirada da ECOMIB, a força militar da CEDEAO na Guiné-Bissau.
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