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Guiné-Bissau

Fim da visita da missão do comité das sanções da ONU a Bissau

O primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, entende que a ONU deve levantar as sanções que recaem sobre alguns oficiais militares do país, autores do golpe de Estado de 2012. Segundo Sissoco Embalo o comportamento daqueles militares tem sido exemplar desde o golpe e por este motivo, as sanções da ONU já não fazem sentido.

Umaro Sissoko Embaló, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau
Umaro Sissoko Embaló, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau DR
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O primeiro-ministro guineense fez estas declarações na sequência de uma audiência de trabalho que manteve esta quinta-feira com a missão do comité das sanções da ONU que termina hoje a visita que efectua desde terça-feira em Bissau no intuito de avaliar a situação do país bem como o impacto das sanções impostas a vários responsáveis militares guineenses, designadamente o general António Indjai ou o general Mamadu Turé depois do golpe 2012.

Para Sissoco Embaló os militares guineenses compreenderam a mensagem da comunidade internacional em como já não há mais lugar para golpes de Estado em democracia. Ao considerar igualmente que os militares guineenses tiveram um comportamento exemplar depois de 2012, o presidente do comité das sanções da ONU, o diplomata uruguaio, Elbio Rosseli, referiu contudo que apenas compete ao Conselho de Segurança das Nações Unidas avaliar a pertinência ou não do levantamento das sanções.

Questionado ainda pela imprensa local, o diplomata que termina hoje a sua deslocação com um encontro com o Presidente José Mário Vaz, esclareceu que a sua visita não se relaciona com a problemática em torno do Acordo de Conacri. Mais pormenores com Mussa Baldé.

02:22

Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau

 

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