Na Guiné-Bissau começou esta segunda-feira (9/10) um novo recenseamento na Função Pública, quando cerca de 7 mil funcionários, entre os quais cerca de 4 mil professores viram os seus salários bloqueados em Setembro, oficialmente devido à regularização da base de dados, destinada a corrigir irregularidades nas inscrições dos cerca de 32 mil funcionários públicos guineenses e acabar com os chamados "funcionários fantasmas".Neste braço de ferro entre sindicatos e governo, os professores continuam a recusar dar aulas no ensino público, apesar de o ano lectivo ter oficialmente começado na passada segunda-feira (2/10) e o ministro das Finanças Aladje Fadiá, afirmou na semana passada (03/10), que este ano não haverá aumentos salariais na Função Pública.Estevão Gomes Có, secretário-geral da UNTG - União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, insiste num reajuste salarial - possível segundo ele - e não descarta um movimento de greve, mas afirma que tudo dependerá da reunião na próxima quinta-feira (12/10) do Conselho Permanente de Concertação Social, convocado pelos sindicatos.
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