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Guiné-Bissau

Presidente da Câmara de Bissau indiciado de corrupção

 O edil de Bissau Baltazar Alves Cardoso, foi suspenso esta terça-feira por "sérios indícios de corrupção, gestão danosa, peculato e nepotismo" mas fonte da edilidade garante não será cumprida a ordem exarada pelo Ministro da Administração Territorial Sola N'Quilin Nabitchita.

Aspecto rua de Bissau
Aspecto rua de Bissau Reuters
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O Ministro da Administração Territorial engenheiro Sola N'Quilin Nabitchita, exarou esta terça-feira (2/01) um despacho com efeito imediato, suspendendo das suas funções o presidente da Câmara Municipal de Bissau Baltazar Alves Cardoso.

Em causa "sérios indícios de corrupção, de gestão danosa, de peculato, de nepotismo e nomeações desajustadas na Câmara Municipal de Bissau".

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Mussa Baldé, correspondente em Bissau

Segundo o despacho Baltazar Alves Cardoso não cooperou com alegadas diligências que o ministro de tutela teria tentado, no sentido de apûrar as denúncias que sobre ele recaíam.

O despacho ministerial anula ainda todas as nomeações efectuadas pelo antigo edil e proíbe as suas entradas nas instalações e delegacias da Câmara Municipal de Bissau.

Fonte da Câmara de Bissau contactada pela RFI afirma que Baltazar Alves Cardoso não vai acatar a ordem de suspensão, alegando que quem nomeia o presidente da Câmara é o Conselho de Ministros.

Tanto o ministro como o antigo edil são dirigentes da cúpula do PRS, partido que sustenta o governo e segundo a imprensa guineense on-line Baltazar Alves Cardoso, mais conhecido por "Bata", foi ouvido recentemente pela polícia judiciária, no âmbito de uma investigação por denúncias sobre alegada corrupção em torno da venda e concessão de terrenos de forma ilegal a eminentes figuras do Estado guineense.

 

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