Missão da CEDEAO em Bissau
Missão da CEDEAO desde esta quarta-feira em Bissau para contactos ao mais alto nível, com o objectivo de tentar desbloquear a crise político-institucional, que assola o país há mais de dois anos.
Publicado a: Modificado a:
A missão da CEDEAO liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey e integrada pelo secretário-geral da presidência da Guiné-Conacri, Nabi Bangura, tem-se desdobrado em contactos com os actores políticos guineenses.
A missão pretende ouvir os representantes dos cinco partidos com assento no Parlamento e o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC.
Mussa Baldé, correspondente em Bissau
Já se encontrou com o Presidente José Mario Vaz, a quem entregou uma mensagem do Presidente Faure Gnassingbé, presidente em exercício da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental.
O diplomata togolês não quis revelar o conteúdo da missiva, mas disse tratar-se de uma carta de amizade e de fraternidade entre os dois presidentes com a qual Faure Gnassingbé pretende incentivar os responsáveis políticos guineenses a prosseguirem na via do diálogo para encontrar uma saída para crise no país.
Entretanto, dois blocos políticos guineenses vieram a público, através de comunicados de imprensa, para garantir que na realidade a CEDEAO não deu um ultimato de 30 dias ao Presidente guineense, que terminou esta segunda-feira, dia 16 de Janeiro.
A coordenação do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e o auto-denominado grupo dos 18 partidos sem representação parlamentar, garantem que o prazo em questão era destinado aos mediadores da crise guineense, propostos pela CEDEAO.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro