Guiné-Bissau: Início da campanha do caju
O Presidente José Mário Vaz dá hoje o arranque da campanha de comercialização do caju. Qualificado pelo chefe de Estado como riqueza nacional do país, José Mário Vaz procura aumentar as receitas do caju de maneira a combater a pobreza no país.
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Mil francos CFA o quilograma, é o preço determinado pelo Presidente, José Mário Vaz, para a compra do caju ao produtor. Numa cerimónia na cidade de Gabu, a 200 quilómetros a leste de Bissau, o Presidente guineense procedeu à abertura oficial da campanha de compra e venda do caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau.
José Mário Vaz diz que é chegada a hora de o agricultor guineense ganhar dinheiro com o seu caju. É nomeadamente por isso que, tal como decidira em 2017, o produto será comprado ao produtor a 1000 francos CFA o quilograma.
O Presidente guineense diz que o país vai gerar, só em caju, 200 mil milhões de francos CFA, caso produza 200 mil toneladas de caju. Com a entrada de todo esse dinheiro, JOMAV quer combater a pobreza e melhorar a vida da população.
Para proteger este recurso, o chefe de Estado quer também um reforço da vigilância nas fronteiras para evitar o contrabando do caju. Dados do governo indicam que, pelo menos, 90 mil toneladas do caju guineense desaparecem em contrabando para os países vizinhos.
Além disso, o Presidente guineense pediu à população do país para tratar bem os estrangeiros que possam vir comprar o caju, alertando, ainda assim, que tudo terá que ser feito no sentido de garantir que os principais beneficiários do caju sejam os guineenses.
Para José Mário Vaz, o caju é a riqueza nacional da Guiné-Bissau.
Confira aqui a crónica de Mussá Baldé, correspondente da RFI na Guiné-Bissau, sobre o assunto.
Mussá Baldé, correspondente da RFI na Guiné-Bissau
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