Guiné-Bissau: Falta oxigénio no Hospital Simão Mendes
O principal hospital da Guiné-Bissau está sem oxigénio. Os doentes desesperam, e a Liga Guineense dos Direitos Humanos considera a situação de vergonhosa. Uma situação que dura há mais de um mês.
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O Hospital Simão Mendes está sem oxigénio há mais de um mês e os doentes que necessitam de intervenções cirúrgicas têm sido mandados aguardar, enviados para clínicas ou para outros hospitais.
A situação é mesmo de preocupação, quando é a própria direcção do hospital que assume a falta do oxigénio, devido à avaria na fábrica de produção do produto vital há três meses.
Serifo Bá, operador da máquina de produção do oxigénio, diz que a melhor solução de momento, para voltar a fazer funcionar o equipamento, é mandar vir as peças de Portugal, já que não existem em Bissau.
Até que seja encontrada uma solução, a direcção do Simão Mendes promete continuar a comprar, numa loja em Bissau, o oxigénio para atendimento de casos pontuais, mas de urgência.
Quem não se conforma perante esta situação, é a Liga Guineense dos Direitos Humanos, que acusa o Governo de falta grave e vergonhosa para o país.
O presidente da Liga diz que é incompreensível que na Guiné-Bissau os políticos ao invés de pedirem condições para os hospitais, solicitam carros de alta cilindrada ao rei de Marrocos.
Augusto Mário da Silva não percebe de todo qual a lógica dos políticos guineenses.
Por este andar, diz o presidente da Liga dos Direitos Humanos, a Guiné-Bissau vai continuar a ser um dos piores países do mundo para se viver, durante muito tempo.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Correspondência de Bissau
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