Ministério Público suspendeu recenseamento guineense
O Ministério Público suspendeu, através de um despacho, o recenseamento eleitoral, alegando haver motivos para acreditar que estavam em preparação fraudes eleitorais.
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A notícia caiu que nem uma bomba na noite de quinta-feira. O Ministério Público, através de um despacho rubricado por três magistrados, mandou parar com o recenseamento eleitoral.
O Ministério Público considera que são fundadas as denúncias de fraude eleitoral, que têm sido apresentadas por um grupo de partidos políticos.
A ordem é para suspender todas as actividades do recenseamento eleitoral e a polícia não permitir o acesso de ninguém às instalações do Gtape, órgão de administração técnica das eleições.
Desde quinta-feira a noite que o local, aqui em Bissau, é vigiado por polícias guineenses e soldados da Ecomib, força de manutenção da paz da África Ocidental.
Alcides Gomes, um dos advogados do Governo considera a medida é ilegal e promete recorrer.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos diz que o Ministério Público passou a fazer parte do jogo político enquanto o embaixador Ovídeo Pequeno, representante da União Africana, que falava em nome de outros elementos da comunidade internacional, pediu calma e contenção aos guineenses.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Correspondência de Mussá Baldé
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