Professores guineenses ameaçam com nova greve
Os três sindicatos dos professores entregaram hoje ao governo um pré-aviso que anuncia a paralisação laboral durante 16 dias úteis. Os docentes exigem, entre outros, o pagamento de salários em atraso desde 2003.
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Os três sindicatos, SINAPROF, SINDEPROF e SIESE, entregaram hoje ao governo um pré-aviso que anuncia a paralisação laboral durante 16 dias úteis.
No documento de 19 pontos os docentes exigem, entre outros, o pagamento de salários em atraso desde 2003, publicação do estatuto de carreira de docente no Boletim Oficial.
Os três sindicatos exigem ainda ao executivo que passem a ser observadores em processos de recrutamento de novos professores, que que haja um subsídio de instalação aos professores colocados nas regiões e que as salas de aulas passem a ter o máximo de 35 alunos.
Os docentes avisam que se exigências não forem cumpridas, vão paralisar as aulas a partir da próxima quinta-feira, dia 14 de Fevereiro até 07 de Março.
Os três sindicatos de professores da Guiné-Bissau acusam o governo de não cumprir o acordo com a classe docente, que levou ao levantamento da greve em Dezembro de 2018.
Com as greves dos professores do ensino público, em vigor desde a abertura do ano lectivo, os alunos que se manifestaram na semana passada, prometem sair à rua se a greve for mesmo avante.
Correspondência de Mussá Baldé
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