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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: PRS e MADEM criticam CNE

O PRS promete queixa na Justiça contra a Comissão Nacional de Eleições e o Madem acusa a CNE de preparar “uma fraude gigantesca”. Em causa, a decisão da CNE de autorizar uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.

Imagem de arquivo.
Imagem de arquivo. SEYLLOU / AFP
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Desconfianças e ameaças estão a marcar a recta final da campanha eleitoral na Guine-Bissau. Em causa, a decisão da CNE de autorizar a criação de uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam no caderno eleitoral informatizado.

Os partidos Madem e PRS acusam a CNE de tentativa de fraude e entendem que a instituição quer forjar novos cadernos eleitorais e, assim, favorecer um partido que se supõe ser o PAIGC.

O Madem acusa a CNE de preparar “uma fraude gigantesca” e o PRS promete apresentar queixa no Supremo Tribunal de Justiça.

Orlando Viegas, director nacional da campanha eleitoral do PRS, afirmou que se a CNE não recuar, vai apresentar queixa no Supremo Tribunal de Justiça.

O Movimento para a Alternância Democrática (Madem) da Guiné-Bissau acusou a CNE de preparar “uma fraude gigantesca” para a votação para as legislativas de 10 de Março. Em declarações aos jornalistas, na sede nacional do Madem, em Bissau, o coordenador do movimento, Braima Camará, disse que a CNE "quer forjar mais um caderno eleitoral que não foi apurada pelo Gtape” e sublinhou: “Para nós, isso representa mais um pronúncio de fraude gigantesca, mas estamos atentos."

A porta-voz da CNE, a juíza Felisberta Vaz, responde que o se pretende é, com base na lei, permitir que muitos eleitores cujos nomes não aparecem nos cadernos - devidos a falhas técnicas - possam votar no dia 10 de Março, a partir do boletim da sua inscrição no acto do recenseamento.

00:46

Felisberta Vaz, Porta-voz da CNE

Porém, não é esse o entendimento do Madem e do PRS. Os dois partidos dizem que não faz sentido aceitar quaisquer movimentos nos ficheiros eleitorais, depois de terem sido entregues pelo Governo à CNE, com pouco mais que 761 mil eleitores.

Oiça aqui a reportagem de Mussa Balde.

01:05

Reportagem de Mussá Baldé

 

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