Ao cabo de anos de instabilidade quase crónica, a Guiné-Bissau pretende virar a página mas continua a enfrentar vários desafios a nível económico. Exemplo disso, um acesso reduzido a serviços básicos como a electricidade, a grande dependência aos rendimentos da monocultura da castanha de caju, a fraca capacidade em controlar a exploração das riquezas naturais, nomeadamente os recursos florestais e haliêuticos, a ausência de condições para atrair grandes investidores, de gerar receitas fiscais para impulsionar a maquina do Estado e também – e sobretudo- de criar emprego para os jovens que representam mais de 60% da população guineense. Estes foram alguns dos aspectos sobre os quais nos debruçamos com o economista guineense Santos Fernandes.
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Marcelo Moledo: «Construção civil está numa situação melhor, apesar da pandemia»
A França vai iniciar o processo de desconfinamento na segunda-feira, 3 de Maio, no entanto o mesmo será progressivo e certos sectores, como a cultura e a restauração, ainda vão ter de esperar, aumentando ainda as dificuldades financeiras para determinados negócios.30/04/202113:15 -
SuperLiga, Super Fiasco? A corrida aos milhões no futebol
O bolo é apetecível e tem vários sabores, chama-se o futebol. Há largos anos que a maior competição de clubes europeus, a Liga dos Campeões, é dirigida pela UEFA, organismo que gere o futebol na Europa.23/04/202110:58 -
Agricultores queixam-se da dificuldade de acesso ao crédito
A agricultura representa 32% do Produto Interno Bruto (PIB) africano. Um continente que alberga 79% das terras aráveis não cultivadas e onde 69% da população trabalha na agricultura.14/04/202105:19 -
Guiné-Bissau: começou campanha de comercialização da castanha de caju
Na Guiné-Bissau começou a 7 de abril a campanha de comercialização da castanha de caju, o principal produto de exportação do país e motor da sua economia, do qual depende directa ou indirectamente mais de 80% da população. O governo estabeleceu o preço de base mínimo a 360 FCFA por kg (0,54i€) e uma base tributária de cerca de 723€ por tonelada. Para o economista Aliu Soares Cassamá o preço é razoável, mas critica as sobre-taxas aplicadas, que penalizam os operadores económicos locais e considera que até ao momento não foi dada a devida atenção ao sector, que deveria industrializar-se.09/04/202109:43 -
Que impacto económico pode ter a suspensão das actividades da Total em Palma ?
No passado dia 24 de Março, a localidade de Palma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, foi atacada por insurgentes que causaram inúmeras vitimas e levaram milhares de habitantes a fugir da violência.02/04/202110:27