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Guiné-Bissau: e agora?

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Foi investido neste Sábado Aristides Gomes para um novo mandato consecutivo como Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, após o seu nome receber luz verde do Presidente José Mário Vaz que, alguns dias antes, tinha chumbado a primeira proposta do PAIGC para a nomeação do seu líder, Domingos Simões Pereira. Ontem Aristides Gomes submeteu ao Presidente o elenco da sua nova equipa governativa e desde então a expectativa tem sido grande relativamente à sua validação, tanto mais que ontem também José Mário Vaz terminou oficialmente o seu mandato de cinco anos. Num discurso à Nação, ao sublinhar que é a primeira vez que um presidente cumpre a íntegra do seu mandato, o chefe de Estado indicou que iria permanecer no cargo até às presidenciais que marcou para dia 24 de Novembro, recordando que de acordo com a lei eleitoral da Guiné-Bissau, as presidenciais só se devem realizar entre 23 de Outubro e 25 de Novembro. Na rua hoje contudo, o Presidente tem sido contestado por manifestantes que reclamam a sua substituição a título interino pelo Presidente do Parlamento, estes últimos considerando que José Mário Vaz já não tem legitimidade para permanecer no cargo. Foi este momento político peculiar que analisamos com Rui Jorge Semedo, politólogo e investigador do INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa na Guiné-Bissau.

Aristides Gomes, primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Lisboa 6 de Junho de 2018.
Aristides Gomes, primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Lisboa 6 de Junho de 2018. Lusa
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