Guiné-Bissau: a frágil democracia do país
A Guiné Bissau assinala esta terça-feira 46.º anos de independência. O país prepara-se para as eleições presidenciais de 24 de Novembro numa altura em que ainda não aprovou o programa de governo.
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O programa do governo guineense não foi aprovado devido à greve dos funcionários do parlamento e dos desentendimentos dos partidos. O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, garantiu terem sido criadas as condições para debater o programa do governo a partir desta segunda-feira, 23 de Setembro.
As áreas de desenvolvimento humano e urbano, biodiversidade, governação e paz, infra-estruturas e industrialização constituem o programa guineense. O governo quer ainda aplicar um programa de emergência nacional com vista a promover o crescimento económico, reduzir a pobreza e reformar as instituições públicas.
A Guiné-Bissau vive "uma frágil democracia no país. Quando um Presidente não aceita a proposta do partido vencedor para um governo é de facto uma falta de democracia imensa. Neste momento a data eleitoral foi imposta pela comunidade internacional. Esperemos que se cumpra e espero que haja uma escolha se respeitada", descreve a realizadora Diana Andringa.
O documentário "Guiné Bissau: Da memória ao futuro" da realizadora Diana Andringa estreia esta terça-feira, dia do 46.º aniversário da independência nacional do país, na televisão pública portuguesa. O filme testemunha as esperanças e os bloqueios que foram construindo a Guiné-Bissau ao longo de mais de quatro décadas.
Realizadora portuguesa, Diana Andringa
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