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Guiné Bissau

Guiné Bissau e Moçambique na assembleia geral da ONU

Mais 2 países lusófonos, nos trabalhos da assembleia geral da ONU, em Nova Iorque, Guiné Bissau e Moçambique. O ministro moçambicano dos negócios estrangeiros, pediu apoio financeiro para Moçambique, fustigado no começo deste ano por 2 ciclones tropicais. Também, a chefe da diplomacia guineense, quer assistência financeira para novo ciclo de desenvolvimento da Guiné Bissau.

Ministra guineense dos negócios estrangeiros, Suzi Barbosa, discursa na Assembleia Geral da ONU a 28 de Setembro de 2019.
Ministra guineense dos negócios estrangeiros, Suzi Barbosa, discursa na Assembleia Geral da ONU a 28 de Setembro de 2019. AFP
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O dia de ontem ficou marcado pelos discursos dos chefes das diplomacias da Guiné Bissau e de Moçambique, em representação dos seus países, na sessão da Assembleia geral da ONU, em Nova Iorque.

Para a ministra guineense dos Negócios estrangeiros, Suzi Barbosa, a Guiné Bissau, está a viver "um novo ciclo da consolidação da paz e da estabilização política".

Um ciclo que necessita da "assistência técnica e financeira" da ONU e seus organismos, nomeadamente, ao próximo processo eleitoral presidencial, na Guiné Bissau. 

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Suzi Barbosa, ministra dos Negócios estrangeiros da Guiné Bissau, na ONU

"Quero vos transmitir o sentimento que nos anima na esperança renovada da sociedade guineense em relação a este novo ciclo e dar conta da vontade política e do profundo empenho das autoridades do meu país no processo da consolidação da paz e estabilização política."

(...) "Reiteramos, aqui, mais uma vez, o nosso apelo à assistência técnica e financeira da comunidade internacional para a materialização deste importante acto, [eleitoral] garantindo ainda que não haverá qualquer perturbação ao processo."

Também o ministro moçambicano dos Negócios estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, no seu discurso de ontem, em Nova iorque, pediu o apoio financeiro da comunidade internacional ao seu país, fustigado no começo deste ano por 2 ciclones tropicais, IDAI e Kenneth, que devastaram os tecidos económicos do centro e norte de Moçambique.

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José Pacheco, chefe da diplomacia de Moçambique, na ONU

"Os 2 ciclones tropicais, o IDAI e o Kenneth, devastaram extensas regiões do nosso país, em março e abril do corrente ano. O balanço, aponta como tendo causado 689 mortes e destruição do tecido económico e social nas zonas centro e norte do nosso país."

"Actualmente, decorre o processo de desarmamento e reintegração [das forças da Renamo] à estrutura das forças da defesa e segurança."

A materialização deste importante processo requer uma capacidade técnica e financeira robustas, pelo que tomamos esta ocasião para reiterar o apelo à comunidade internacional para apoio na implementação do acordo, [acordo da paz assinado entre o governo e a Renamo] como plataforma de resolução de diferenças."

Os registos magnéticos foram-nos disponibilizados pela Rádio das Nações Unidas, em Nova Iorque.

 

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