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Moçambique

Expropriação de terras poblema em Moçambique

Camponeses e agricultores moçambicanos, estão a condenar a expropriação de terras moçambicanas, o que pode pôr em perigo, a própria alimentação da população moçambicana, segundo os activistas.

A UNAC refere que para além de prejuízos materiais, os camponeses também sofrem o impacto ambiental da implementação desses grandes projectos agrícolas.
A UNAC refere que para além de prejuízos materiais, os camponeses também sofrem o impacto ambiental da implementação desses grandes projectos agrícolas. Erico Waga/GRAIN
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A expropriação de terras para dar lugar a grandes projectos já é um problema bicudo em Moçambique e que está a afectar sobremaneira as comunidades rurais que dependem deste recurso para a sua sobrevivência.

E, face a esta realidade, Lino Lassone, da União Nacional dos Camponeses, exige do governo a atribuição de DUATS, Direito de uso e aproveitamento da terra, como solução acertada, para acabar com a onda de usurpação de que estão a ser vítimas as comunidades.

"O que está a acontecer agora, a expropriação de terras, cada vez mais está subindo, de forma tão alta; e dia após dia, o camponês, está perdendo a sua pertença de terra, e o estado e o governo, podiam tomar isso em consideração na distribuição de lotes, para que todo o camponês moçambicano, tenha a sua terra assegurada".

Com 86 mil membros, a UNAC, um movimento de Camponeses, do sector familiar, que luta pela participação activa dos camponeses no processo de desenvolvimento, de Moçambique, denuncia ainda a sua exclusão nos processos de consulta comunitária que resultam depois em conflitos e a posterior usurpação das suas terras.

 

De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

Correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa

 

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