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MOÇAMBIQUE

Malauí pensa em abandonar a circulação no corredor da Beira

O Malauí está a pensar em abandonar a circulação ao longo do corredor da Beira, no centro de Moçambique . O governo malauíta afirmou que o país está a sofrer grandes prejuízos devido aos confrontos militares no centro de Moçambique.

Os confrontos militares entre a Renamo e Frelimo estão a prejudicar o comércio malauíta. O alto comissário do Malauí em Moçambique, Frank Vyiazhi afirma que 10 camiões terão sido incendiados por homens da Renamo.
Os confrontos militares entre a Renamo e Frelimo estão a prejudicar o comércio malauíta. O alto comissário do Malauí em Moçambique, Frank Vyiazhi afirma que 10 camiões terão sido incendiados por homens da Renamo. AFP PHOTO / JINTY JACKSON
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Segundo o alto comissário do Malauí em Mocambique, Frank Vyiazhi, cerca de 10 camiões que transportavam mercadorias foram incendiados nos últimos dias por homens da Renamo. 

Frank Vyiazhi aproveitou ainda para afirmar que "ainda não decidimos cortar o uso do corredor da Beira mas estamos a ser bastante pressionados a abandonar a circulação". O alto comissário confidenciou ainda que esperava que as reuniões da comissão mista entre a Frelimo e a Renamo, que começaram em Maio, "contribuissem para acalmar a situação", algo que não está a acontecer.

O corredor de Nacala é uma via de extrema importância para o comércia malauíta, tendo em conta que o país não tem acesso ao mar. É nomeadamente devido a isto que o ministro dos transportes do Malauí, Malison Ndau, agendou uma reunião com as autoridades moçambicanas para resolver o assunto.

O governo moçambicano já introduziu uma escolta militar na estrada número 7, onde se têm registado os incidentes, tornando-se assim na terceira estrada do país com circulação condicionada.

Em baixo, confira a crónica do correspondente da RFI em Moçambique, Orfeu Lisboa, sobre o assunto.

00:48

Correspondência de Orfeu Lisboa

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