Moçambique: Executivo aceita governadores provisórios da Renamo
O executivo moçambicano aceitou a nomeação de governadores provisórios nas províncias onde a Renamo reclama vitória nas últimas eleições. A informação foi avançada pelo chefe da delegação do maior partido de oposição.
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A comissão mista composta pelas delegações do governo e da Renamo alcançou, esta quarta-feira, consensos sobre a governação da Renamo nas seis províncias onde o partido reclama vitória nas últimas eleições gerais. A informação foi avançada por José Manteigas, chefe da delegação da Renamo.
“Devem ser encontrados mecanismos legais para nomeação provisória dos governadores provinciais oriundos do partido Renamo o mais cedo possível. A preparação do referido pacote tem que ser concluída antes do final do mês de Novembro de 2016”, declarou o responsável no fim da sessão das conversações de paz hoje em Maputo.
José Manteigas anunciou, ainda, a criação de uma subcomissão encarregue de preparar um pacote legislativo que esteja em vigor antes das próximas eleições.
No entanto, o representante da Renamo não precisou se o acordo prevê a totalidade das seis províncias reclamadas pelo maior partido de oposição: Sofala, Manica, Tete e Zambézia, no centro do país, e Niassa e Nampula, no norte.
De recordar que a Renamo não aceita os resultados das eleições gerais realizadas em 2014, alegando fraude, exigindo governar nas seis províncias onde revindica vitória.
Oiça aqui a correspondência de Ilauda Manala, em serviço especial para a RFI.
Reportagem de Ilauda Manala
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