Neste magazine de economia, debruçamo-nos sobre a situação da companhia aérea moçambicana LAM cujo presidente do Conselho de Administração, António Pinto de Abreu, reconheceu no começo desta semana que a empresa tem uma dívida de 139 milhões de Dólares. Desde que chegou à chefia da empresa no passado mês de Fevereiro, Pinto de Abreu, que é o quarto dirigente da transportadora no espaço de 5 anos, conseguiu reduzir em cerca de 20 milhões de Dólares o défice que inicialmente era de 160 milhões de Dólares.
Contudo, esta relativa melhoria não tem sido suficiente para estancar as turbulências pelas quais a LAM tem passado: acidentes, atrasos, a suspensão do fornecimento de combustível desde Maio pela BP por causa de uma dívida de 3 milhões de Dólares, a decisão em Junho de dar continuidade à proibição de voar no espaço europeu, a suspensão da linha para Luanda desde Julho e ainda o cancelamento esta semana da aquisição de 3 Boeings. Para o economista moçambicano João Mosca, a privatização é o cenário mais plausível.
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