O Moza Banco foi intervencionado pelo governo, em 2016, devido à degradação financeira da instituição que recebeu uma injeção de 105 milhões de euros, do banco regulador; para evitar a banca rota. O Moza Banco acaba por passar para as mãos da Kuhanha, fundo de pensões dos trabalhadores do Banco de Moçambique, que detém agora 80% do capital. O português Novo Banco e a Moçambique Capitais, antigos accionistas, passam a ter cada um 10%.De acordo com a imprensa moçambicana a escolha da Kuhanha foi uma decisão unilateral do governador do Banco de Moçambique, sem sequer ter consultado os pares da administração, ignorando outras propostas de estavam em cima da mesa. O processo de recapitalização tem suscitado várias reacções junto da sociedade civil que o acusa de ser "pouco transparente e de violar a lei de probidade pública" como explica Jorge Matine, investigador no Centro de Integridade Publica de Moçambique.
