MDM quer congelar bens dos autores da dívida
O líder do MDM em Moçambique, Daviz Simango, exige que os bens dos autores da dívida pública sejam apreendidos e as suas contas congeladas em Moçambique e no estrangeiro.
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O Presidente do MDM reagiu assim à divulgação pela Procuradoria-Geral República do relatório sobre a dívida pública. O relatório foi realizado pela consultoria de risco com sede em Nova Iorque, Kroll, à EMATUM, Proindicus e MAM.
" Exigimos ao Ministério Público que use o seu profissionalismo e princípios éticos e irrepreensíveis a assinalar as investigações, de modo a que no espaço curto de tempo (...) os envolvidos sejam presentes no banco dos réus para serem responsabilizados civil e criminalmente", adiantou
Daviz Simango defendeu ainda que os bens dos autores da dívida devem ser " preventivamente arrolados e aprendido o património, produto desta engenharia financeira ilícita e corrupta. Congelar as contas bancárias e repatriados todos os valores e activos no estrangeiro", referiu.
O líder do MDM, terceira força partidária no país, pede ainda que sejam declaradas inconstitucionais as resoluções da Assembleia da República "que aprovou a inscrição destas dívidas criminosas nas contas gerais do Estado 2014 e 2015 (...)", concluiu.
Daviz Simango, líder do MDM em Moçambique
A Procuradoria-Geral da República divulgou o resumo do relatório das dívidas não declaradas apontando falhas na gestão, informações contraditórias e recomendações para futuro.
O Presidente moçambicano já veio garantir que vai conceder todo o apoio institucional à Procuradoria-Geral da República na investigação às chamadas dívidas ocultas.
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