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Moçambique

Economistas reagem à situação da dívida pública

Os economistas moçambicanos denunciam a existência de lacunas auditoria realizada pela kroll sobre as dívidas escondidas no país. O relatório foi divulgado pela Procuradoria-Geral da República.  

Maputo, capital de Moçambique.
Maputo, capital de Moçambique. Veronique DURRUTY/Gamma-Rapho via Getty Images
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A omissão dos contornos da dívida pública e dos seus beneficiários poderá trazer graves consequências para a economia moçambicana consideram economistas moçambicanos.

Para o economista Eduardo Sengo, membro sénior da Confederação das Associações Económicas de Moçambique-CTA, a maior associação económica do sector privado no país, o resumo do relatório da Kroll, divulgado pela Procuradoria-Geral da Republica sobre a investigação dos cerca de 2 mil milhões de dólares de dívidas escondidas, é inconclusivo e apresenta muitos espaços de penumbra.

Em comunicado distribuído pela embaixada norte-americana em Maputo, a administração Trump exige ao executivo moçambicano liderado por Filipe Nyusi a tomada de medidas concretas face às recomendações contidas no relatório. As autoridades norte-americanas manifestam, porém, disponibilidade para ajudar o país no desfecho deste caso, como forma de resgatar a confiança dos parceiros internacionais que suspenderam os apoios directos ao orçamento de estado.

De recordar que o escândalo das dividas despoletou em Abril de 2016 com a descoberta de dividas 859 milhões de dólares da Ematum, 622 milhões de dólares da Proindicus e 534 milhões de dólares da MAM em empréstimos com duvidosas garantias autorizadas pelo Estado moçambicano, durante o último mandato de Armando Guebuza como Presidente da República de Moçambique.

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Correspondencia de Orfeu Lisboa

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