Moçambique: Aborto seguro em perigo
Cerca de 2/3 de programas relacionados com saúde sexual e reprodutiva em Moçambique estão em risco de continuidade. O alerta foi lançado pela AMODEFA, Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família, que depende em grande parte de fundos norte-americanos para levar a cabo programas relacionados com aborto seguro em Moçambique.
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A Associação Moçambicana do Desenvolvimento da familia (AMODEFA) que trabalha na disseminação do aborto seguro em Moçambique já está a sofrer o impacto da retirada do dinheiro do governo norte-americano para financiar as suas actividades.
Os efeitos negativos da conhecida e contestada "política da Cidade do México" serão dramáticos para Moçambique alerta Santos Simione da AMODEFA.
Entretanto apesar do risco de se ver obrigado a cancelar dois terços dos seus programas relacionados com questões sobre diretos sexuais e reprodutivos a AMODEFA vê uma luz no fundo túnel através do financiamento que será disponiblizado pelo governo japonês até ao final deste ano.
Em Moçambique o aborto é permitido até às 12 semanas de gravidez, e em caso de violação, até à 16ª semana.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa
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