Renamo acusa partidos de gerirem mal o dinheiro das autarquias
A Renamo acusa, os partidos que dirigem alguns municípios de arrecadar receitas para o benefício próprio em detrimento da melhoria de vida dos munícipes.A acusação é da membro da comissão política e chefe da bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares, que pretende eleger mais edis nas próximas eleições autárquicas.
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São acusações da Renamo, principal partido da oposição as formações políticas que dirigem os municípios em Moçambique.
"Nós notamos que estes partidos que estão agora a dirigir as autarquias não tem nenhum compromisso directo com o eleitor. Estão mais precupados agora em arrecadar receitas fruto do contributo das munícipes, não para melhorar a vida dos munícipes, nem dos municípios, mas para benificiar a sí próprios e aos membros da sua família e aos grupos de amizade", denunciou Ivone Soares.
A pobreza extrema, alta taxa de desemprego entre os jovens e a insuficiência de meios para a recolha de lixo são alguns dos problemas com que se debatem os municípios diz Ivone Soares, membro da comissão política da Renamo, uma situação que o seu partido pretende inverter já a partir das eleições autárquicas agendadas para 10º de Outubro de 2018.
Actualmente, a Frelimo partido no poder e o Movimento Democrático de Moçambique MDM, na oposição, são as duas forças políticas que dirigem as autárquias.
Recorde-se que, após a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, em Roma na Itália, a Renamo conquistou nas primeiras eleições em 1994 e dirigiu parte dos municípios em Moçambique. O boicote à participação nas últimas eleições autárquicas ditou a perda de liderança.
O principal partido da oposição em Moçambique partido está a realizar as suas conferências provinciais e a eleger novos corpos sociais tendo em vista as eleições autárquicas de 2018 e gerais de 2019.
Correspondência de Orfeu Lisboa
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