Moçambique: encerramento de mesquitas gera contestação
A comunidade islâmica distancia-se dos ataques perpetrados por homens armados em Cabo Delgado e com ligações ao islão.
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Os ataques armados que se vem registando em Cabo delgado, no norte de Moçambique, nada tem a ver com muçulmanos diz Abdul Rachide Ismael Presidente da comunidade islâmica; "neste país, o nosso poder é a Constituição da República que temos respeitado e aqueles que não a respeitam não merecem ser chamados de muçulmanos e muito mesmo seguidores do islão. Eles podem levar o nome dos muçulmanos, mas não são".
"Como é que hoje aparecem pessoas a intitularem-se de muçulmanos se fazem barbaridades dessas? Faço um apelo ao governo; trabalhem e façam justiça e acabem com eles" alertou o Presidente da comunidade islâmica.
Uma contestação que surge depois do encerramento de algumas mesquitas pelas autoridades de Cabo Delgado pelo facto de terem sido alegadamente frequentadas pelos homens armados que, a 5 de Outubro, abriram fogo contra unidades da polícia e postos de saúde em Mocímboa da Praia.
Só na cidade de Pemba, três mesquitas foram encerradas pelas autoridades de Cabo Delgado como nos explica Orfeu Lisboa, o nosso correspondente em Moçambique.
Correspondência de Moçambique
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