MDM denuncia irregularidades no recenseamento
Em Moçambique, o presidente do MDM denuncia irregularidades no processo de recenseamento eleitoral em curso, tendo em vista as eleições municipais marcadas para 10 de Outubro.
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Depois da Renamo, agora o Movimento Democrático de Moçambique denuncia irregularidades no processo de recenseamento eleitoral.
Segundo Daviz Simango, presidente da terceira maior força política de Moçambique, alerta para a existência de funcionários públicos que estão a ser orientados para se recensearem em postos, fora das suas zonas de residência.
Um acto que de acordo com Daviz Simango vai para além da simples violação da lei eleitoral e dá como exemplo a classe dos professores que estariam a ser aconselhados ao recenseamento junto do local de trabalho.
“No dia da votação que vai ser feriado local” o professor “vai ser obrigado a gastar os recursos que poderia usar para uma refeição” para “ir à sua escola para votar”, “portanto isto é uma violação nítida dos direitos humanos, é uma violação nítida da cidadania”, sublinha o presidente do MDM.
O processo de recenseamento eleitoral de raiz, iniciado a 19 de Março e com fim previsto para 19 de Maio, decorre em todas as 53 cidades e vilas autárquicas com vista as eleições municipais deste ano. As autoridades esperam o recenseamento, neste período, de 8.5 milhões de eleitores.
Correspondência de Maputo
Com a colaboração do nosso correspondente em Maputo, Orféu Lisboa.
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