Presidente moçambicano reage a críticas ao salário mínimo
Presidente Filipe Nyusi reagiu às críticas da sociedade sobre o aumento salarial aprovado esta semana, reconhecendo que "é pouco mas é o possivel" e assegura que apesar da crise económica, o seu executivo não vai permitir que falte salário aos trabalhadores.
Publicado a:
Ao anúncio do reajuste do salário mínimo pelo Conselho de Ministros na última terca -feira (24/04) seguiram-se críticas ao governo, motivadas pelo que a classe trabalhadora considera de um aumento abaixo das necessidades.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
Em comício popular em Maputo este sábado (28/04) o Presidente da República de Mocambique Filipe Nyusi insurgiu-se contra as vozes criticas.
"mesmo debaixo de dificuldades dissemos que não vamos parar com o processo de aumento de salários, nem que seja pouco...nunca faltou o pouco salário"
O reajuste do salário mínimo aprovado pelo governo moçambicano varia entre os 5% e 18,67% e apercentagem mais elevada vai para indústria extractiva e as grandes empresas, enquanto a mais baixa vai para os pescadores e o sector salineiro, seguidos pelo sector da agricultura, pecuária, caça e florestas, que em 2017 eram os mais mal pagos e este ano passaram para penúltimo lugar na lista.
Assim e consoante as diferentes categorias profissionais os salários mínimos em Moçambique oscilam doravante entre 5.018 meticais o equivalente a 66,87 euros a 11.987 metiais ou seja cerca de 159 euros.
Este novo reajuste salarial em "tempos de crise" tem efeitos retroactivos a partir de 1 de Abril.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro