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Moçambique

Frente Comum MDM/Renamo “é uma janela aberta”

Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique, não descarta a possibilidade de uma frente comum MDM/Renamo para tirar Frelimo do poder. As eleições autárquicas em Moçambique estão previstas para Outubro de 2018.

Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM)
Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) Cristiana Soares
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Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), não descarta a possibilidade de uma frente comum MDM/Renamo para tirar Frelimo do poder.

Espero que as políticas do MDM e da Renamo venham a convergir em estratégias eleitorais (…) para conseguir alcançar os resultados esperados”, sublinhou o líder do terceiro partido com representação parlamentar em Moçambique. Acrescentando que “tanto o MDM como a Renamo lutam para chegar ao poder” e há, por isso, necessidade de encontrar forma de lá chegar.

À questão sobre a criação efectiva da frente comum contra a Frelimo, o presidente do município da Beira garantiu que "é sempre uma janela aberta” que permite a “passagem do vento” e “ninguém impede que o vento passe”, concluiu.

Daviz Simango lembrou que o MDM e a Renamo são partidos de centro-direita, ambos membros da Internacional Democrata Centrista (IDC), que tem o líder do MDM como um dos vice-presidentes da IDC África: “portanto, ideologias comuns, princípios em algum momento diferenciados, mas no fim do dia a ideologia é comum”.

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Daviz Simango, líder do MDM, terceira força política de Moçambique

Já a 14 de Março, na segunda volta da eleição autárquica intercalar no município de Nampula, o MDM apoiou o candidato da Renamo, Paulo Vahanle, que acabou por vencer o sufrágio.

“Recenseamento é uma vergonha”

Sobre o recenseamento eleitoral em curso em Moçambique, Daviz Simango diz tratar-se uma “vergonha”. “Não estou satisfeito com o recenseamento, há transporte de eleitores para ganhar vantagens”.

O processo de recenseamento eleitoral termina dia 17 de Maio, decorre em todas as 53 cidades e vilas autárquicas com vista as eleições municipais deste ano.
As quintas eleições autárquicas em Moçambique estão previstas para 10 de Outubro de 2018.

O líder do terceiro partido com representação parlamentar espera que o sufrágio seja um “exemplo de tranquilidade porque (…) qualquer falha, negligência ou abuso por parte dos órgãos eleitorais pode empurrar o país para o caos”.

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Daviz Simango, líder do MDM, terceira força política de Moçambique

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