Tráfico de heroína aumenta em Moçambique
O tráfico de heroína aumenta em Moçambique, um dos principais corredores na África austral da droga vinda do Afeganistão para a Europa, segundo o relatório do projecto Enact, financiado pela Uniao europeia. Maputo, admite o facto mas garante que o combate ao tráfico de estupefacientes é uma prioridade do país.
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Moçambique é apontado como um dos principais corredores do tráfico de heroína na África subsaariana. O dado consta de um relatório do projecto Enact, financiado pela União Europeia e já divulgado mundialmente.
O estudo revela ainda que passam pelo território moçambicano, anualmente, entre 10 a 40 toneladas desta droga.
A Procuradoria-geral da República, através, de Arão Macuácua, reagiu à divulgação do estudo "A Costa da Heroína".
"O relatório vem indicar algumas fragilidades e nós aceitamos esforços para combater e estancar o crime de tráfico de droga."
Por seu lado, o porta-voz do Comando-geral da Polícia, Inácio Dina, garante que o combate ao tráfico de estupefacientes é uma prioridade do país.
Ainda de acordo com o estudo "A Costa da Heroína" a droga entra pela costa do Indico, no caso, de Moçambique, pelo norte e segue por estrada para a vizinha África do sul, onde é distribuída, para vários mercados, sobretudo, para a Europa.
O estudo da Enact, revela, que além do mar, os traficantes usam a via terrestre para fazer chegar a droga a Moçambique e aponta o exemplo da fronteira com a Tanzânia.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente, em Maputo
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