Depois da passagem do ciclone Idai, que devastou a cidade da Beira, os voluntários multiplicam-se em Moçambique para socorrer à crise humanitária que atinge o país. O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, INGC, anunciou que há 347.000 pessoas em risco, 200.000 das quais no distrito de Buzi como nos descreve o coordenador de emergência do Programa Mundial de Alimentação, Pedro Matos.No terreno as prioridades continuam a ser as operações de busca e resgate, uma vez que há muitas populações sitiadas nas províncias de Sofala e Manica. Nestas províncias encontram-se 120 especialistas de busca e resgate, 11 helicópteros, 15 barcos, dois aviões, duas fragatas, oito camiões e 30 telefones satélite.O director da Associação Esmabama em Sofala, Fabrizio Graglia, esteve na cidade da Beira e está a tentar encontrar soluções para socorrer as populações isoladas. Fabrizio Graglia alerta para os elevados riscos de surtos de cólera e malária.A ajuda chega de todas as partes do país. Na capital, em Maputo, foi criado desde sábado um corredor humanitário como descreve o activista ambiental Carlos Serra.As Nações Unidas classificam a situação como "a maior emergência em Moçambique, em termos de desastres naturais". O país decretou o estado de emergência nacional e três dias de luto nacional, até sexta-feira.
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No Médio Oriente aumenta a tensão com o Irão a afirmar que vai responder ao ataque israelita- que visou o consulado iraniano, em Damasco na Síria, a 1 de Abril- e os Estados Unidos a admitirem participar numa operação conjunta contra Teerão. Em entrevista à RFI, o antigo director do Instituto de Estudos e de Segurança da União Europeia, Álvaro Vasconcelos, reconhece que o Irão está face a um dilema.12/04/202410:12