Ajuda humanitária médica chega à Beira em Moçambique
Em Moçambique o número de mortos provocados pelo ciclone Idai subiu para 501, anunciaram as autoridades moçambicanas. Novos casos de cólera em Nhamatanda são um alerta preocupante, já que este é um distrito que dista 100 quilómetros da Beira. Foram detetados numa cidade e numa vila, mas só depois se saberá o número dos afetados. Também não foram contabilizadas mortes.
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Chegou este sábado a cidade da Beira, na província de Sofala, a equipa de 28 profissionais do Instituto Nacional de Emergência de Portugal, dos quais seis médicos, que com um hospital de campanha, vai ajudar a combater vários problemas de saúde que começam a surgir depois do ciclone Idai e das cheias.
Segundo Bruno Borges, coordenador do gabinete de gestão de crises do INEM, ha "capacidade para a pediatria, pequenas cirurgias, trauma e acima de tudo, uma capacidade para receber 10 doentes por dia".
Confirmados estão já, 271 casos de cólera na cidade da Beira e para evitar o alastramento da epidemia as autoridades de saúde preveem vacinar 800 mil pessoas.
Enquanto isso, o balanço mais recente indica que o IDAI provocou até ao momento 501 mortos e mais de 1500 feridos.
José Pacheco, Ministro dos negócios estrangeiros e cooperação diz ser tempo de olhar o futuro com optimismo.
"Pelos números, estamos já acima de meio milhão de pessoas que não resistiram".
As autoridades governamentais referem que o ciclone IDAI que fustigou a 14 deste mês a região centro de Moçambique, afectou perto de um milhão de pessoas.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente, em Maputo
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