Moçambique: CNE apela ao respeito pelas “regras do jogo”
Contagem decrescente para o início da campanha eleitoral tendo em vista as eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique. Na corrida estão 39 formações políticas e quatro candidatos à Presidência do país.
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A campanha eleitoral para as sextas eleições gerais em Moçambique arranca este sábado, 31 de Agosto. São 43 dias de “caça ao voto” que a Comissão Nacional de Eleições pretende que sejam pacíficos e ordeiros.
“Esperamos que o exercício do direito de manifestação política seja feito de forma pacífica, tolerante, ética, tranquila, respeitosa e sem intimidações, sem derramamento de sangue, portanto sem violência”, sublinhou Abdul Carimo, presidente da CNE.
Carimo apelou igualmente para que os políticos respeitem todas as “regras do jogo” legalmente estabelecidas: “o recurso aos bens do Estado pelos partidos políticos e seus candidatos, o recurso aos lugares de culto para fins de campanha eleitoral, o recuso aos recintos escolares para campanha eleitoral, o impedimento ou obstrução de outros intervenientes de realizarem as suas actividades constituem ilícitos eleitorais punidos por lei”.
A campanha eleitoral que vai decorrer de 31 de Agosto a 12 de Outubro, arranca com queixas de alguns partidos que ainda não receberam o financiamento dos órgãos eleitorais para suportar a campanha.
A CNE justifica o atraso na canalização dos fundos com a aprovação tardia da lei, o que condicionou a recepção das candidaturas e, posteriormente, o impacto no processamento.
Na corrida das 39 formações políticas que apresentaram a sua candidatura a CNE validou apenas 26, bem como os de 4 candidatos à Presidência do país - Filipe Nyusi (Frelimo), Ossufo Momade (Renamo), Daviz Simango (MDM) e Mário Albino (AMUSI).
Com a colaboração de Orféu Lisboa, correspondente em Maputo.
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