Em Moçambique há 10.800 elefantes, um número que permanece estável nos últimos cinco anos, apesar das ameaças à espécie. Na Reserva do Niassa, no extremo norte do país, o número total de elefantes caiu de 12.000 para 4.400 em três anos (entre 2011 e 2014).Uma tendência que tem vindo a ser contrariada. Em Maio deste ano, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) celebrou um ano sem abate de elefantes por caçadores furtivos.Moçambique está comprometido com a implementação da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies, em particular através do Plano Nacional de Acção para a Gestão do Marfim e do Rinoceronte (NIRAP). Nesse sentido, Maputo assinou na Suíça, no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) um novo acordo para proteger as espécies em risco.O documento foi rubricado entre a secretária-geral da CITES, Ivonne Higuero e o director-geral da ANAC, Mateus Mutemba. O acordo visa implementar a segunda fase do Programa de Monitoria da Morte Ilegal do Elefante (MIKE) em Moçambique, com enfoque na Reserva Nacional do Niassa.O programa é orçado em cerca de 610.000 euros e terá uma duração de quatro anos.A RFI ouviu Mateus Mutemba, director-geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação de Moçambique. Confira aqui.
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Guimarães premiada por combate às alterações climáticas
Decorre esta terça-feira em Paris, os CDP Awards Europe. A participar no evento está a cidade de Guimarães pela acção climática que tem vindo a desenvolver. Paulo Lopes Silva, Vereador da Cultura, Turismo e Transição Digital da Câmara Municipal de Guimarães sublinha tratar-se de “um reconhecimento das políticas de adaptação e de mitigação do município às alterações climáticas.” Guimarães volta a candidatar-se a Capital Verde Europeia 2026.25/03/202413:20 -
Ilha do Príncipe debateu financiamento ambiental inovador
A ilha do Príncipe recebeu na quinta e sexta-feira da semana passada, 14 e 15 de Março, uma conferência internacional sobre financiamento ambiental inovador. Em cima da mesa os diferentes desafios do contexto arquipelágico das ilhas, a necessidade de conservação da biodiversidade, a manutenção dos meios de subsistência da população e as alterações climáticas.18/03/202412:37 -
São Tomé e Príncipe: Celulite necrotizante entre as principais causas de internamento hospitalar
A celulite necrotizante é uma das principais causas de internamento hospitalar em São Tomé e Príncipe. No mês de Janeiro, o serviço de cirurgia geral do Hospital Ayres de Menezes acolheu 22 pacientes. Trata-se de uma doença de fácil diagnóstico e tratável com recurso a antibióticos, todavia o diagnóstico tardio, muitas vezes por falta de informação e recurso a tratamentos tradicionais, culmina em internamento e em cirurgia para retirar os tecidos destruídos pela infecção.11/03/202413:06 -
Seca reduz produção de energia hidroeléctrica
O mais recente relatório da Agência Internacional de Energia avança que as emissões globais de CO2 relacionadas com a energia aumentaram 1,1% em 2023, atingindo um nível recorde. Em causa está o crescimento económico da China e a baixa produção hidroeléctrica causada pela seca. Francisco Ferreira da Zero, dirigente da organização ambientalista Zero, explica que esta situação se deve ao facto de o mundo ainda continuar a recorrer aos combustíveis fósseis para a produção de energia.04/03/202406:54 -
Bruma seca em Cabo Verde também prejudica a saúde
Um episódio de bruma seca voltou a afectar o arquipélago cabo-verdiano no final do mês de Fevereiro. Trata-se de um intenso nevoeiro, que tem origem num vento carregado de pó vindo do Norte da África. Afecta o tráfego marítimo e aéreo, mas não só. Também se trata de uma questão de saúde pública. A doutora Maria do Céu Teixeira, alergologista em Cabo Verde, ajuda-nos a perceber os efeitos da bruma seca no sistema respiratório.26/02/202407:06