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Moçambique: julgamento "dívida oculta" em simultâneo na África do Sul e EUA

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Na África do Sul tiveram lugar esta semana novas audiências das partes envolvidas no julgamento do antigo ministro das finanças e deputado da Frelimo Manuel Chang, detido neste país a 29 de Dezembro ao abrigo de um mandado de captura emitido pelos Estados Unidos, que o acusam de corrupção, pelo seu alegado envolvimento na contracção dos 2.2 mil milhões de dólares de dívida oculta, contraída à revelia do parlamento entre 2013 e 2014, durante o mandato do Presidente Armando Guebuza.O veredicto do tribunal de Kempton Park sobre a extradição de Manuel Chang para os Estados Unidos, ou para Moçambique, será ditado entre duas a quatro semanas, mas a questão do suposto levantamento da imunidade de Manuel Chang, acabou por dominar os debates, pois o tribunal não recebeu cópia da sua renúncia ao cargo de deputado e respectivo levantamento de imunidade.Entretanto também esta semana começou em Nova Iorque o julgamento do empresário franco-libanês Jean Boustani, principal intermediário da Privinvest, que está na base da contracção das dívidas, que admitiu subornos a antigos governantes moçambicanos, entre os quais figura Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente.Baltazar Fael jurista e membro do Centro de Integridade Pública - CIP - na àrea da boa governação e luta anti-corrupção, admite que Manuel Chang "continua a gozar do estatuto de deputado e a ter imunidade...o que só pode ser ditado pela plenária do parlamento".

Manuel Chang, ex-ministro moçambicano das finanças, no tribunal sul-africano de Kempton Park
Manuel Chang, ex-ministro moçambicano das finanças, no tribunal sul-africano de Kempton Park Wikus DE WET / AFP
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