Moçambique: EISA diz que “integridade das eleições” foi afectada
Metade dos observadores do Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA) foram impedidos de fiscalizar as eleições gerais em Moçambique.
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O EISA apresentou esta manhã o Relatório Preliminar do Apuramento Parcial dos Resultados das eleições de 15 de Outubro. O instituto queixa-se que cerca de metade dos seus observadores foram impedidos de fiscalizar estas eleições, um pouco por todo o país. Dos 6.965 pedidos de acreditação realizados pelo EISA e parceiros, 3.000 não foram aceites.
Domingos do Rosário, oficial de programa do EISA, defendeu que “a integridade das eleições foi seriamente afectada” pelos inúmeros obstáculos observados durante o processo eleitoral: segurança, recenseamento e campanha eleitorais, credenciação, etc.
O EISA não conseguiu fazer a contagem paralela das eleições das assembleias nas províncias de Tete e Zambézia porque seus observadores não foram credenciados e em algumas mesas de Nampula e Zambézia os editais não foram afixados, o que constrangeu o trabalho da recolha de dados para o PVT (Parallel Vote Tabulation).
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