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Síria/Repressão

Milhares de palestinos fogem de campo de refugiados na Síria

Mais de 5 mil palestinos tiveram que deixar o campo de refugiados de Latakia, no noroeste da Síria, fugindo dos disparos das forças de segurança sírias. Pelo menos 26 pessoas morreram vítimas dos ataques no domingo, em uma situação que preocupa a comunidade internacional. As Nações Unidas e a Organização de Liberação da Palestina (OLP) condenaram a ofensiva.

Latakia, maior cidade portuária da Síria, é alvo de ataques violentos das forças do governo.
Latakia, maior cidade portuária da Síria, é alvo de ataques violentos das forças do governo. REUTERS/Handout
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De acordo com a porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, “dos 10 mil refugiados, pelo menos a metade fugiu”. O acampamento de Al Raml, situado na região do porto de Latakia, no noroeste da Síria, foi alvo de vários disparos neste fim de semana. A Agência da ONU, que já havia condenado o uso da força contra os civis, pediu que o acesso ao local fosse facilitado para suas equipes.

O ataque foi duramente criticado pelas autoridades palestinas. Yasser Abed Rabbo, secretário-geral da Organização de Liberação da Palestina (OLP), condenou a operação. “Nós consideramos essas ações como crimes contra a humanidade”, disse ele.

Durante o fim de semana, pela primeira vez desde o início dos conflitos na Síria, navios de guerra foram usados para atacar Latakia, o primeiro porto do país. A comunidade internacional continua se mobilizando contra a violência síria. Nesta segunda-feira as autoridades da vizinha Jordânia pediram o fim imediato da ofensiva de Damasco. Segundo a imprensa local, o primeiro-ministro jordaniano, Maarouf Bakhit, telefonou pessoalmente para o premiê sírio Adel Safar para exprimir sua preocupação.
 

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